
Agitação, correria e precipitação são marcas que brotam do desespero. Temos vivido expectativas frustradas diante de acontecimentos que invadiram nosso cotidiano, mudando rotinas e quebrando a velha desculpa do “não temos tempo para nada”. De repente, o mundo parou, e sobre nós veio não apenas a sensação, mas quase a certeza de que os rumos da humanidade não têm seguido o caminho do progresso. De todos os lados, ergue-se um clamor por algo — ou por Alguém — que nos conduza à redenção. De onde virá o nosso socorro?
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado sobre a terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Selá)”
(Salmos 46:10-11 – ARC)
O salmista encontrou a resposta ao refugiar-se no Deus de Jacó. E, ao experimentar essa paz, ele nos convida a viver o mesmo: confiar e depositar nossa esperança no Altíssimo.
Eis a questão: agitação ou quietude? Dois estilos opostos de viver. Só experimentaremos descanso verdadeiro quando soubermos, de fato, quem é Deus — e este deve ser o nosso primeiro plano. Na hora da adversidade, tanto a agitação quanto a quietude revelam algo: evidenciam quem anda, e quem não anda, com Deus.
A paz de Cristo Jesus,
Bruno Meira